TEMPOS DE ANSIEDADE
Vivemos a Pandemia do Covid-19, vivemos o isolamento, o medo, a insegurança, a incerteza, o distanciamento, a preocupações, vivemos a ansiedade. Neste contexto, é normal e esperado que as nossas emoções se intensifiquem e gerem um intenso desconforto. Estudos prévios, destacam o aumento da ansiedade em períodos de crise ao longo da história. Nestes momentos, a ansiedade pode perder a sua função adaptativa e assim perder o seu papel protetor e motivador, tornando-se patológica e gerando um intenso sofrimento no indivíduo com comprometimento em diversos domínios da vida.
A ansiedade pode ser expressa através de componentes fisiológicos (taquicardia, palpitações, desregulação do sono e apetite) cognitivos (preocupações constantes, dificuldade de atenção e concentração), emocionais (medo, irritabilidade e sintomas depressivos associados) e comportamentais (evitação, procrastinação). Os indivíduos que sofrem de ansiedade não conseguem diferenciar sinais de segurança e de perigo, seus pensamentos são sempre dominados pela interpretação de um mundo perigoso e ameaçador. Assim, o medo pode ser mantido pela sensação constante de incapacidade para lidar com eventos estressores. Desta forma, a ansiedade se origina da atividade excessiva de esquemas, modos rígidos de pensar, relacionados ao perigo e vulnerabilidade pessoal.
E o que o cenário atual nos ensina sobre a ansiedade? Que precisaremos aceitar o nosso controle limitado das situações, que por mais que eu me assegure, a vida envolve riscos constantes e que preocupar-se constantemente não evitará que algo aconteça e, por fim, assumir a grande incerteza que nos ronda diariamente sobre o futuro. Que a crise nos faça criar outra relação com a ansiedade. Uma relação de aceitação, autocuidado, aprendizado e construção de novas estratégias de manejo. Tempos de ansiedade.
Psicóloga Francine Guimarães Gonçalves CRP 07/20757
TEMPOS DE ANSIEDADE
Vivemos a Pandemia do Covid-19, vivemos o isolamento, o medo, a insegurança, a
incerteza, o distanciamento, a preocupações, vivemos a ansiedade. Neste contexto, é normal e esperado que as nossas emoções se intensifiquem e gerem um intenso desconforto. Estudos prévios, destacam o aumento da ansiedade em períodos de crise ao longo da história. Nestes momentos, a ansiedade pode perder a sua função adaptativa e assim perder o seu papel protetor e motivador, tornando-se patológica e gerando um intenso sofrimento no indivíduo com comprometimento em diversos domínios da vida.
A ansiedade pode ser expressa através de componentes fisiológicos (taquicardia,
palpitações, desregulação do sono e apetite) cognitivos (preocupações constantes,
dificuldade de atenção e concentração), emocionais (medo, irritabilidade e sintomas
depressivos associados) e comportamentais (evitação, procrastinação). Os indivíduos
que sofrem de ansiedade não conseguem diferenciar sinais de segurança e de perigo,
seus pensamentos são sempre dominados pela interpretação de um mundo perigoso e
ameaçador. Assim, o medo pode ser mantido pela sensação constante de incapacidade para lidar com eventos estressores. Desta forma, a ansiedade se origina da atividade excessiva de esquemas, modos rígidos de pensar, relacionados ao perigo e vulnerabilidade pessoal. E o que o cenário atual nos ensina sobre a ansiedade? Que precisaremos aceitar o nosso controle limitado das situações, que por mais que eu me assegure, a vida envolve riscos
constantes e que preocupar-se constantemente não evitará que algo aconteça e, por fim, assumir a grande incerteza que nos ronda diariamente sobre o futuro. Que a crise nos faça criar outra relação com a ansiedade. Uma relação de aceitação, autocuidado, aprendizado e construção de novas estratégias de manejo. Tempos de ansiedade. Texto escrito pela Psicóloga Francine Guimarães Gonçalves (CRP 07/20757), Coord. do Núcleo CEFI COG Terapias Cognitivas Comportamentais