Semana Nacional de Prevenção à Violência na Primeira Infância

Semana Nacional de Prevenção à Violência na Primeira Infância

“Fui criado assim e não morri”. 

“Uma palmada nunca fez mal a ninguém”.

“Isso é falta de laço”.

“Engole esse choro”.

“Respeito é bom e conserva os dentes”.

A ideia de família está associada a um contexto de apoio e amor. Um porto seguro que deveria estar sempre disponível para nos acolher. Entretanto, as diversas formas de violência contra as crianças ocorrem majoritariamente dentro de seus núcleos familiares.

Quando se fala em violência, muitas vezes se pensa apenas em casos extremos, como de abusos físicos e/ou sexuais. Porém, existem muitas outras formas que aparecem disfarçadas de amor ou educação: gritos, beliscões, puxões de orelha, adjetivos depreciativos, ameaças, intimidações. Esses padrões são repetidos e usados, muitas vezes, de forma automática e sem crítica. Você teve alguma destas experiências quando criança? E hoje, como você educa seus filhos? Já se perguntou se reproduz estas falsas práticas de educação?

 A criança vítima destas agressões se sente culpada e responsável pelo incômodo gerado nos adultos. Estes sentimentos têm fortes chances de gerar consequências negativas por toda sua vida, inclusive na maneira como ela educará seus filhos. 

Para finalizar, é importante ressaltar que é papel dos cuidadores encontrar formas amorosas e compreensivas de impor limites, educar e proteger ao mesmo tempo em que proporcionam cuidado, amor e afeto.

Autores: Ana Carolina Moraes, Andreia Podolano, Bruna Carlesso, Daniel Mazzali, Gabriela Techio, Guilherme Moritz, Maria Eduarda Cioccari (Equipe Núcleo SYS)