Faculdade do Cefi

Temas Atuais

28.06 Dia internacional do orgulho LGBTQ+

Há exatos 51 anos, em 28 de junho de 1969, ocorria na cidade de Nova York um evento que mudaria a história da diversidade sexual e da identidade de gênero permanentemente: a rebelião de Stonewall. Esse acontecimento marcou um dos dias mais importantes para o movimento LGBT+.

Trata-se de um bar, de uma população marginalizada e de uma série de repressões violentas motivadas pelo preconceito. Mas trata-se de ainda muito mais - de luta e de resistência.

O bar era chamado de Stonewall Inn, comumente frequentado na época pelas populações dissidentes à norma. As noites do estabelecimento compunham a cena LGBT+ da cidade. Era um “reduto” para a comunidade marginalizada que, nos espaços públicos, atentava à moral e aos bons costumes de uma sociedade hetero-homo-cisnormativa. Como era (e é) importante subverter estes pudores! Já as repressões, aqui são representadas pelas inúmeras batidas policiais sofridas em Stonawall Inn e em tantos outros refúgios pela cidade e pelo mundo.

- A ordem comunicava: “Vocês são criminosos!”
- Os “criminosos” retrucavam: “Somos pessoas com direitos! Queremos respeito! Vamos à luta!”.

Assim, uma avalanche LGBT+ se ergueu como nunca visto antes e, um ano após uma série de manifestações surgiu a primeira Parada LGBT+ do mundo. Desde então se passaram meses, anos e décadas com inúmeras entradas e saídas do armário por uma causa: o direito de viver, com dignidade e com pluralidade. Portanto, a data de hoje marca os anos de muita luta e de resistência, fundamentais para a legitimação das vidas LGBT+.

Para o dia 28 de junho, o CEFI deseja ainda muitas décadas de conquistas para a população LGBT+ e, principalmente, de ORGULHO! Que o dia de hoje marque a batalha diária que é ser quem é. Por fim, vale sempre lembrar: diversidade sexual e identidade de gênero não é doença e preconceito é um fenômeno social complexo que deve ser discutido para refletirmos.

Todos nós temos o direito de ter direitos! Viva o amor!

Texto do Psicólogo Gustavo Gomes núcleo EDUSEX