NO DIA INTERNACIONAL DE COMBATE ÀS DROGAS PRECISAMOS FALAR SOBRE PREVENÇÃO!

Já diz o ditado “Prevenir é melhor que remediar”! Falamos, assistimos nas mídias, presenciamos na família, na casa do vizinho, muitas situações acerca do uso de drogas, incluindo as aceitas socialmente como o álcool, que resultam em acidentes de trânsito, violência doméstica, colocando a vida do usuário e de outros em risco.  É possível prevenir a partir das pequenas ações dentro de casa?

Na maioria das vezes enfrentamos o problema quando a bomba já estourou. Será que devemos trabalhar o combate ao uso das drogas apenas em junho? A ação de prevenção precisa ser diária, nas famílias, nas escolas, nas universidades, nos clubes, nos centros religiosos, enfim, na sociedade. Além de oportunizar espaços que priorizem a saúde, seria importante fortalecermos a prevenção com as ações efetivas como: educação,esporte, teatro, leitura, dança, contato com a natureza e atividades que fortaleçam a saúde mental.

A repressão não é sinônimo de prevenção, é o limite da intolerância dos atos que não foram prevenidos. Dizem que as drogas vencem por falta de adversários. É importante refletirmos que os adversários deste mal atual, passem por cada um de nós. Quais as ações que estamos efetivamente realizando para prevenir as consequências do uso das drogas?

Podemos então, compreender que a prevenção não é mostrar somente às nossas crianças e adolescentes as tragédias que ocorrem como consequências do uso das drogas, ou dizer, que é feio e mata as pessoas, é muito mais do que isso, prevenir é valorizar a vida, é ressaltar os valores essenciais para relação dos indivíduos, fortalecer os espaços de proteção como o meio familiar, escolar e social. Prevenção é ajudar o ser humano a desenvolver o lado mais digno de si mesmo e evoluir como pessoa.

Artigo escrito pela psicóloga Elaine Cristina de Oliveira.

Elaine Cristina de Oliveira- Psicóloga, Especializanda em Psicoterapia Sistêmica Individual, de Família e Casal (CEFI), Gestora da Comunidade Terapêutica Marta e Maria, Conselheira da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT), Delegada representante da FEBRACT Sul, Membro do Núcleo de Dependência Química do CEFI.