Dia do Amigo - Dependência Química e amigos
Amizade é o relacionamento que uma pessoa tem de afeto e carinho por outra, prevê um sentimento de lealdade e proteção. Algumas dividem interesses comuns, como o uso de drogas, porém aqui a lealdade e a proteção não estão muito presentes. Costumamos acreditar que o autocontrole vem de dentro, mas muitas de nossas atitudes dependem tanto de amigos e familiares quanto de nós mesmos. Os amigos que nos cercam têm muitas vezes o poder de nos fazer engordar, consumir mais bebida alcóolica e experimentar drogas ilícitas.
Amigos do tempo de ativa não são responsáveis pelo fato de alguém ser dependente químico. Mas é preciso entender que não dá mais para frequentar aquela turma. As amizades de ativa precisam ficar no passado, durante o processo recuperação e a orientação é simples: evitar Hábitos, Pessoas e Lugares de ativa, somos impotentes perante algumas pessoas. Saber quem são nossos amigos faz parte de nossas escolhas, alguns amigos de uso não aparecerão mais às nossas vistas, outros zombarão!
No processo de recuperação da dependência química, o afastamento dos amigos que influenciam o uso é considerado uma estratégia eficiente. É importante que novas amizades sejam feitas, ou a busca de antigos amigos que não usam, e dos quais o dependente químico se afastou, a fim de ampliar a rede de suporte social.
As amizades mais sinceras e mais legais são aquelas que estão longe de interesse ou privilégio. Um verdadeiro amigo é aquele que entra quando todos os demais se vão.
Texto escrito por Gustavo Jaques do Núcleo Integração. Assistente Social, Especialista em Administração de Pessoas, Especialista em Saúde Mental com Dep. Química, Consultor de Dependência Química, (pela Associação Gaúcha de Consultores de Dependência Química / Clínica Pinel), Responsável Técnico da CT Villa Janus em Porto Alegre/RS. e Membro do Núcleo Integração de atendimento Multiprofissional em Dependência Química do CEFI.