11/10 - Dia Nacional de Prevenção da Obesidade
Estamos vivendo em um período de muitas exigências. As demandas de trabalho são altas, não diferentes das expectativas que temos em relação a alcançar uma vida cômoda, alegre, na qual possamos consumir - parte - das muitas ofertas que a sociedade apresenta. Smartphones, televisões de altíssima resolução, roupas diversas, e não por menos, alimentos rápidos e extremamente apetitosos. No meio disso tudo, estamos esquecendo de olhar para nós mesmos, e a obesidade é uma doença que vem crescendo de forma silenciosa, porém não divagar.
Os índices mostram que a população brasileira está se tornando obesa - atualmente quase metade dos brasileiros está acima do peso. A obesidade é um distúrbio complexo, que envolve aspectos biológicos, emocionais e comportamentais. Os riscos à saúde e o estigma que se carrega por estar acima do peso pesam na vida de quem está neste estado. Com isso, há também muito sofrimento, luta e isolamento. Ainda que a batalha contra a balança pareça não ter fim, abordagens terapêuticas vêm buscando eficácia no tratamento destas questões que envolvem a obesidade.
Hoje, no dia Nacional de Prevenção da Obesidade permita-se refletir um pouco sobre como está a sua relação com o alimento e como você gostaria que estivesse. O CEFI, em parceria com o Contexto Saúde, oferece grupos de equilíbrio alimentar, coordenados por psicologas e nutricionistas. Com base nas Terapias Comportamentais Contextuais e na Nutrição comportamental, os grupos desenvolvem um trabalho sustentado em alguns pilares de tratamento: a autonomia alimentar; o comer consciente; a construção de estratégias para lidar com os impulsos alimentares e a autocompaixão. Acreditamos que cuidar do nosso corpo e da nossa saúde é, em primeira instância, um gesto de autocuidado, que merece ser ouvido e incentivado. A busca pela saúde e pela construção de uma vida valiosa é de direito de todos, por isso não exite em buscar apoio para alcançar seus objetivos.
Autoras:
Gabriela Damasceno - psicóloga CEFI
Maria Eduarda Alencastro - psicóloga CEFI