O Relatório Mundial sobre Drogas (2019) evidencia que 35 milhões de pessoas sofrem com transtornos por uso de drogas. *
O Núcleo Integração é uma equipe muldicisciplinar no tratamento de dependência química.
Como identificar alguém que sofre com a dependência química?
A doença é caracterizada pela compulsão em consumir a droga (incluindo as lícitas como tabaco e álcool), necessidade de quantidades cada vez maiores para atingir o mesmo efeito, falta de controle quanto a quantidade utilizada, abandono de atividades praticadas anteriormente, sintomas de abstinência (falta da droga provoca sintomas físicos como tremores, sudorese, náuseas e psicológicos, irritabilidade, agressividade) e manutenção do uso apesar dos prejuízos. Apenas três desses sintomas são suficientes para diagnosticar a doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a doença crônica, lenta, progressiva e fatal.
Quais são as causas dessa doença?
A influência decorre de fatores biológicos, psicológicos e sociais. O biológico se refere a hereditariedade, transmitido de pais para filhos, o que significa que filhos de dependentes químicos tem mais chance de desenvolver a doença. As questões psicológicas estão relacionadas as dificuldades resolução de problemas e de lidar com frustrações, os sociais dizem respeito ao ambiente onde o indivíduo está inserido.
Existe cura?
Existe tratamento. Sendo uma doença de múltiplas causas a presença de uma equipe multidisciplinar é fundamental. O psiquiatra compõem a equipe para avaliar necessidade ou não de internação, acompanhar a desintoxicação e as comorbidades,(possíveis doenças associadas: Depressão, transtornos de ansiedade, etc.), o psicólogo se utiliza da terapia individual, identificando junto com o paciente as emoções e pensamentos que o afetam, e a terapia de família entendendo como esta influencia e pode ajudar seu familiar e os consultores em dependência trabalham na prevenção de recaídas.
COORDENAÇÃO:
Carla Nunes Weber
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR CEFI INTEGRAÇÃO:
*Consultor em Dependência Química
*Psicologia
*Psiquiatria
A QUEM SE DESTINA:
*Pessoas com problemas com álcool e outras substâncias psicoativas (tabaco, maconha, cocaína, crack, ecstasy, LSD, inalantes, anfetaminas, benzodiazepínicos, opiáceos, etc).
*Pessoas com comportamentos compulsivos (jogo patológico, internet, sexo, etc).
*Familiares e rede social do dependente químico que adoecem emocionalmente e necessitam de apoio e orientação.
ATIVIDADES REALIZADAS:
O Núcleo promove eventos, cursos de extensão e treinamentos no tratamento de dependência química, além, do atendimento clínico.
CLÍNICA:
Trabalhar com a participação de todos os membros envolvidos na vida cotidiana do dependente químico, promovendo sua ressocialização, reconstrução pessoal, emocional, familiar e vincular por meio das seguintes modalidades terapêuticas:
1) Avaliação e acompanhamento psiquiátrico e terapia individual:
A dependência química é uma doença crônica que traz sofrimento, desarmonia psíquica, interferindo no funcionamento adaptativo e na participação social do indivíduo. Ao diagnosticá-la deve-se também atentar para a ocorrência simultânea de outros sintomas e/ou transtornos psíquicos, como por exemplo, transtornos de humor, déficit de atenção e hiperatividade, alterações cognitivas, transtornos dos impulsos e síndromes de abstinência, já que ocorrem em grande parte dos dependentes químicos. O tratamento destas comorbidades é importante, pois reduz significativamente as recaídas e auxilia no processo de recuperação.
2) Terapia de Casal e de Família:
A família constitui-se como fonte de socialização primária, influenciando na formação da identidade dos sujeitos. Podemos dizer que, além de ser afetada pela drogadição, a família pode estimular, facilitar e até perpetuá-la. Ainda mais, os especialistas entendem que as condutas dos adictos também adoecem suas famílias. Sendo assim, é necessário buscar relações de cura nas pessoas mais próximas. Ressalta-se o mecanismo da Codependência que é uma espécie de obsessão familiar sobre comportamento e bem-estar do dependente, tornando-se o eixo da organização familiar. Este necessita ser redefinido para evitar que a família promova, inconscientemente, a recaída do dependente químico. O tratamento familiar provê coesão e suporte ao adicto, diminui a possibilidade de ocorrência do mecanismo de negação, promove melhor adesão ao tratamento, além da família aprender sobre a dependência química e rever suas próprias condutas de estímulo ao uso.
3) Acompanhamento do Consultor em Dependência Química:
É um trabalho de impacto significante na reabilitação de dependentes químicos no que diz respeito ao auxílio para melhoria da qualidade de vida, tanto na área social quanto na saúde, ajudando na efetividade dos programas de tratamento. O Consultor realiza abordagens individuais e grupais que focam na motivação para o tratamento e para a mudança, na Prevenção da Recaída, no fortalecimento da autoeficácia e na construção de metas funcionais a curto, médio e longo prazo.
4) Grupoterapia:
O trabalho em grupo proporciona identificação entre os participantes, troca de experiências, reflexões, esperanças. Os grupos são oferecidos para os dependentes químicos e seus familiares. Por meio do relacionamento com outras pessoas com a mesma problemática no espaço terapêutico é que se dá o intercâmbio de dificuldades e de soluções de problemas, num verdadeiro efeito de rede.
Se você conhece alguém que precisa da nossa ajuda ou quiser conversar
sobre essa doença contate nossa equipe pelo WhatsApp: 51 94207006 ou
telefone: 51 33461525
*Acesse o relatório United Nations offices od Drug and Crime no Botão abaixo
MEMBROS:
Carla Nunes Weber (coordenadora): Psicóloga, CRP- 07/28757, Especialista em terapia sistêmica, com atendimento para famílias, casais e indivíduos, mestre em Memória Social e Bens Culturais ( Redução de Danos como política publica no tratamento de álcool e outras drogas), especializanda em terapias Contextuais baseadas nos processos, membro da equipe clínica em terapia sistêmica do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (CEFI).
Evaldo Souza Dutra: Acadêmico em Serviço Social (UNISINOS), Conselheiro em Dependência Química (FLACT), Membro do Conselho Estadual de Políticas Sobre Drogas (CONED RS), Gerente de Filiações na Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (FEBRACT) e Capacitado em Mediação de Conflitos pela UNISINOS.
Giulio Bertollo Alexandrino: CRMRS 44565 Médico Psiquiatra formado pelo Hospital Psiquiátrico São Pedro Aluno de doutorado em psiquiatria na UFRGS. Realiza tratamento individual em psiquiatria geral e dependência química. Médico do núcleo integração.
Isadora Rittmann: CRP 07/36475. Psicóloga formada pela PUCRS. Especialista em Terapia Sistêmica Individual, Conjugal e Familiar pelo CEFI. Head de Criação da Plataforma em Saúde Mental QUEPAZ. Realiza atendimentos individuais, conjugais e familiares na demanda de Dependência Química no Núcleo Integração.
Elaine Cristina de Oliveira: Psicóloga, especialização em Terapia Sistêmica, Mestranda em Saúde Mental e Transtornos Aditivos. Membro conselheira da FEBRACT (Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas), membro do Núcleo Integração do CEFI (Centro de Estudo da Família e do Indivíduo). Diretora da Comunidade Terapêutica Casa Marta e Maria em Porto Alegre/RS.