O Impacto da Saúde Sexual sobre a Saúde Geral (e vice-versa)
Por Profª Drª Carmita H. N. Abdo
Psiquiatra, Professora do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP. Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, no triênio 2017-2019. CRM-SP 22.932.
Estudos das últimas décadas tornaram evidente a correlação entre saúde sexual e saúde geral, seja essa última física ou mental.
Sem dúvida, é de grande importância o equilíbrio dos hormônios e dos neurotransmissores para a circulação e o bom funcionamento do cérebro e dos outros órgãos, bem como é inquestionável que vasos e órgãos saudáveis favoreçam o desempenho e a satisfação sexuais. Para tal, os sistemas endocrinológico, neurológico e psicossocial devem estar preservados.
Some-se a essas evidências a necessidade de estabilidade emocional e mental para se desenvolver e manter intimidade com alguém, a ponto de se conseguir uma relação de troca gratificante.
Se a saúde melhora o sexo, o sexo também faz bem à saúde, ao liberar substâncias que exacerbam a sensação de bem-estar e a disposição, relaxam e aliviam a tensão. Além disso, a atividade sexual estimula a circulação, oxigenando todos os tecidos, especialmente o cerebral. E, ainda, aciona o sistema de recompensa, prolongando essa sensação de conforto, o que gera desejo de repetição do ato.
Qualificação
O CEFI POA está com inscrições abertas para a Especialização em Sexologia Clínica e o curso de Aperfeiçoamento em Sexualidade Humana. Conheça o corpo docente, o conteúdo programático e o início das aulas clicando aqui. No dia de março, haverá a aula inaugural com a Dra. Carmita Abdo e o Mestre Gerson Lopes.