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Em busca de melhores rendimentos em tarefas, ótimo desempenho em provas, foco máximo nos estudos, melhor desempenho nos esportes, grande parcela da população recorre regularmente ao uso de drogas estimulantes que cumprem tais propósitos. A onda crescente e alarmante do consumo destas drogas que proporcionam essa potência máxima nas atividades e a prescrição indiscriminada de estimulantes é cada vez mais preocupante e promove discussão no que tange às condições de excelência que a sociedade atual impõe como sendo requisito de uma melhor vida. Quando deixamos de sermos humanos e passamos a funcionar como robôs? Porque o falhar não é permitido?

Cláudia Muñoz
Médica graduada pela UfPel, psiquiatra pela Fundação Universitária Mário Martins, Título de Especialista em Psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Especialista em Dependência Química pela Unifesp/UNIAD.
É membro da equipe de Terapia Comportamental Dialética (DBT) do CEFI Contextus, bem como da equipe de dependência química do CEFI (Núcleo Integração) e o CEFI Contextus.